Casal
de agricultores que aumentaram o plantio de canola relatam o quão é promissora
a cultura do cereal
No interior de Ibirubá, a família
Fredrich vem se destacando no cultivo da canola, uma oleaginosa que se tornou
parte importante de sua rotina agrícola. Vânia Carolina Grave Fredrich, de 46
anos, e seu marido Dirceu Fredrich, de 50 anos, têm incentivado seus filhos,
Verônica (16 anos) e Vitória (11 anos), a aprender sobre a agricultura
sustentável. Eles residem em Linha Duas,juntamente com a matriarca da família,
Wally Grave, de 87 anos.
Vânia
compartilha que a família Fredrich iniciou o cultivo de canola em 2023, obtendo
resultados positivos em 12 hectares dessa cultura. “Conseguimos um preço de R$
120,50 a saca, o que nos proporcionou um lucro líquido significativo. Diante
desse bom rendimento e da estratégia de rotação de culturas, decidimos expandir
a área para 28 hectares neste ano”, revela Vânia. Essa prática de rotação é
fundamental para garantir uma produção saudável e sustentável, permitindo que o
solo se recupere e melhore a qualidade das colheitas futuras.
Com
a safra de 2024 se aproximando, a expectativa é alta, mas Vânia destaca que o
preço da canola está diretamente relacionado ao valor da soja. “Infelizmente,
com a queda dos preços da soja, o valor da canola também sofreu uma diminuição.
Para esta safra, estabelecemos um preço estimado de R$ 110,00 a saca”, explica
a agricultora.
Além
de ser uma cultura financeiramente vantajosa, a canola oferece uma série de
benefícios agronômicos. “Optamos pelo plantio de canola para promover a rotação
de culturas e facilitar o controle de plantas invasoras, como o azevém. A
canola é semeada antes do trigo e colhida antes dele, permitindo a liberação da
área para o plantio de soja de forma mais antecipada”, afirma Vânia. Ela
complementa que as flores da canola atraem abelhas, desempenhando um papel crucial
na polinização e na produção de mel.
A
comercialização da canola é realizada por meio de uma cooperativa local, onde a
família adquire sementes, fertilizantes e defensivos. “Escolher uma boa
cooperativa ou empresa parceira é essencial. Trabalhamos com a Cotrisoja, que
nos proporciona assistência técnica desde o pré-plantio até a colheita, o que
nos dá mais segurança nos manejos da lavoura”, ressalta Dirceu.
Por
fim, Vânia compartilha um valioso conselho para os produtores que pretendem
investir na canola: “É fundamental ter paciência e estar bem informado. A
assistência técnica é imprescindível, e sempre devemos estar atentos às
condições climáticas para garantir uma colheita bem-sucedida.”
A
família Fredrich aguarda com otimismo o desenvolvimento da safra e espera que
as condições climáticas continuem favoráveis, para que seus esforços se
traduzam em mais um ano de resultados positivos. A indicação da família para
essa reportagem é da Emater-Ascar de Ibirubá . Por-Rádio Cidade de Ibiruba