Pardais da BR-158 em Panambi estão desligados em razão de comunicado
Desde sexta-feira, 1º de agosto, os pardais na BR-158, no km 155, na travessia do Bairro Pavão, estão fora de operação. Segundo informações, os controladores que estavam em operação entraram no radar da determinação federal e ficaram inoperantes por tempo indeterminado, conforme decisão da empresa que administra os pardais nesse local.
A determinação segue o critério das demais rodovias federais que foram atingidas pela medida. Com isso, a preocupação dos usuários do trecho, que utilizam o local para travessia, aumenta devido ao risco de acidentes causados pela velocidade empregada pelos motoristas que trafegam pelo local.
Pais e professores também se manifestaram devido aos altos riscos que os coletivos escolares precisam enfrentar para transportar alunos na travessia nesse local.
Comunicação
Falta de dinheiro desliga radares de velocidade em rodovias federais
Desde sexta-feira (1), os pardais de boa parte das rodovias federais no Brasil estão desligados. O motivo é a falta de dinheiro para pagar as empresas responsáveis pelos equipamentos.
A decisão vale para os radares fixos instalados em rodovias federais do Brasil sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Procurada pela coluna, a autarquia silencia.
Em julho, o departamento chegou a divulgar um comunicado destacando que o problema se tratava de um “ajuste orçamentário pontual”. Também informava que estava “adotando providências” para evitar o desligamentos dos radares.
“A continuidade do Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade (PNCV) do Dnit é importante para a segurança viária nas rodovias federais sob a responsabilidade da autarquia. Nesse sentido, o órgão articula junto ao Ministério dos Transportes e à Casa Civil da Presidência da República mecanismos para manter as atividades de fiscalização eletrônica. Esse processo segue em análise pelas instâncias responsáveis, e medidas estão sendo tomadas. Importante destacar que se trata de um ajuste orçamentário pontual. O Dnit está adotando providências para que não haja descontinuidade das atividades essenciais”, informou a nota divulgada na ocasião.
Alertas sobre o corte vinham sendo feitos desde o ano passado, quando o orçamento de 2025 estava sendo projetado. A destinação para o contrato de fiscalização do controle de velocidade nas rodovias era menor que os gastos previstos.
Apesar das tentativas de ampliação dos valores, a verba para o contrato dos radares ainda é insuficiente. Há uma projeção de gastos de R$ 164,5 milhões e apenas R$ 79,6 milhões em caixa.
Nas rodovias pedagiadas, porém, os controladores seguirão ligados. Os equipamentos são de responsabilidade das empresas responsáveis pela manutenção das rodovias. No Rio Grande do Sul, é o caso da BR-101, BR-386 e freeway.
Fonte: GZH