O mercado financeiro teve um dia de trégua, após o presidente
norte-americano, Donald Trump, anunciar a isenção para alguns produtos
eletrônicos, inclusive fabricados na China. O dólar caiu pela segunda vez
consecutiva. A bolsa de valores teve forte alta e aproximou-se dos 130 mil
pontos.
O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (14) vendido a R$ 5,851,
com recuo de R$ 0,02 (-0,34%). A cotação caiu para R$ 5,82 por volta das 11h,
subiu para R$ 5,87 por volta das 13h e tornou a cair ao longo da tarde.
Apesar da queda desta segunda, a divisa sobe 2,54% em abril. Em 2025, a
moeda norte-americana cai 5,32%.
O mercado de ações teve um mais um dia de ganhos. O índice Ibovespa, da
B3, fechou aos 129.454 pontos, com alta de 1,39%. O indicador está no nível mais
alto desde o último dia 3.
Durante o fim de semana, o governo de Donald Trump anunciou a exclusão de
itens como smartphones, computadores e outros produtos eletrônicos, que não
pagarão tarifas para entrar nos Estados Unidos. A medida, na prática, reverte
para esses produtos a taxação de 145% de produtos chineses.
No domingo (13), os Estados Unidos também anunciaram a intenção de
sobretaxar semicondutores, com flexibilização para algumas empresas. O novo
anúncio não abalou o mercado financeiro global.
A decisão de Trump beneficiou os países emergentes, porque as commodities
(bens primários com cotação internacional) voltaram a recuperar-se com a
preservação de parte dos produtos chineses do tarifaço. A economia do país
asiático, maior consumidor de bens agrícolas e minerais do planeta,
desaceleraria menos com a isenção para produtos eletrônicos.
*Com informações da Reuters/Agência Brasil