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Ministério da Saúde deve permitir quarta dose de vacina contra Covid para quem tem mais de 40 anos

Ministério da Saúde deve permitir quarta dose de vacina contra Covid para quem tem mais de 40 anos
Assim como ocorreu às outras faixas etárias, brasileiros que se encaixam na regra só podem tomar reforço 4 meses após a terceira.
O Ministério da Saúde deve liberar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 a pessoas com mais de 40 anos. A medida foi discutida nesta quinta-feira (16) durante uma reunião do PNI (Programa Nacional de Imunização). O anúncio oficial sobre a permissão da nova dose de reforço para esse público deve sair nos próximos dias.
No início de junho, o Ministério da Saúde já havia recomendado a quarta dose do imunizante para pessoas acima dos 50 anos. Desde então, as pessoas dessa faixa etária, que já tomaram a primeira dose de reforço (3ª dose) há mais de quatro meses, já são elegíveis para reforçar a proteção.
Na ocasião, o governo enfatizou que gostaria de vacinar, especialmente, trabalhadores acima dos 50 anos que estão na linha de frente dos serviços de saúde, com maior risco de contaminação. As vacinas da Pfizer, Janssen e Astrazeneca são usadas, independentemente da dose aplicada anteriormente.
O motivo para ampliar a vacinação, segundo o Ministério da Saúde, é o aumento da transmissão da Covid-19, com crescimento de casos graves, hospitalizações e óbitos, observados principalmente em locais em que as coberturas vacinais não atingiram níveis ideais.
“Embora existam, até o momento, poucos dados em relação à magnitude e duração do benefício de uma segunda dose de reforço com vacinas Covid-19, diferentes estratégias de vacinação devem ser utilizadas com base na situação epidemiológica e na disponibilidade de vacinas. O surgimento de novas variantes de preocupação e tendência de aumento do número de casos de Covid-19, também devem ser considerado, sobretudo para recomendações a grupos mais vulneráveis e expostos”, dizia o documento assinado pela Secretaria de Enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde. Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil

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